Balanço
Escrevo como
quem morre.
Balanço:
Uma vida inteira e nenhuma semeadura que
vingou.
E ainda:
O Nada e os
erros
Vingam em mim
O Inescrupuloso
Invisível.
Com covardia
atroz
Não me permitiram
defesa,
Defesa última
que seja,
Último gesto
agônico de desesperança.
Thank you enjoyed visiting your blog.
ResponderExcluirAgonia e desesperança, incertezas e buscas... o mix de tempero da vida. Não há vida na mesmice, porque a vida não pode ser morna. Quanta sensibilidade em cada verso!
ResponderExcluir