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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

É TEMPO DE POESIA



Balanço

Escrevo como quem morre.
Balanço:
Uma vida inteira e nenhuma semeadura que vingou.

E ainda:
O Nada e os erros
Vingam em mim
O Inescrupuloso Invisível.

Com covardia atroz
Não me permitiram defesa,
Defesa última que seja,
Último gesto agônico de desesperança.

2 comentários:

  1. Agonia e desesperança, incertezas e buscas... o mix de tempero da vida. Não há vida na mesmice, porque a vida não pode ser morna. Quanta sensibilidade em cada verso!

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